quarta-feira, 26 de outubro de 2011

25-10-11-Moradores de Cajazeiras X param trânsito nesta terça-feira-SSA

Os manifestantes resolveram chamar atenção para os problemas do bairro parando o trânsito.Você acha que sua rua tem buraco? É porque ainda não conhece a rua Portela Figueiredo, no Loteamento Coqueiro Grande, em Cajazeiras. 

“Há seis meses, um buraco se abriu na pista e hoje é uma enorme cratera que está engolindo a rua. Estamos com medo de ficarmos sem acesso ao restante da cidade”, alerta o presidente da Associação de Moradores do Loteamento Coqueiro Grande, Agostinho Ferreira. De acordo com ele, cerca de 5 mil pessoas podem ficar isoladas caso o buraco engula o único pedaço de pista que ainda resta.
A preocupação transformou-se em um protesto que começou às 4h30 de ontem e só teve fim às 11h. Moradores queimaram pneus e fecharam parte da via da Rótula da Feirinha, principal via de acesso de Cajazeiras. “Já enviamos ofícios ao estado e prefeitura, solicitamos uma obra, mas até agora nada foi feito”, afirma Ferreira.
A imensa cratera tem hoje cerca de 20 m de largura por 10 m de profundidade. Moradores reclamam da falta de asfaltamento e de bocas-de-lobo para escoamento da água na rua. “Como o terreno é desnivelado, a água da chuva tende a descer pela ladeira que existia aqui. Em maio, a terra cedeu um pouco e depois foi piorando a situação”, conta a estudante Sandra Pereira, 30 anos.
Após destruir grande parte da via e limitar o tráfego à passagem de um carro por vez, o imenso buraco bloqueou a entrada de uma ladeira que dava acesso à parte mais baixa do loteamento e engoliu uma banca de frutas na última quinta-feira.

Trafegar na via também é uma atividade de risco. “Quando chove, cai terra. Quando não chove, também cai terra por conta de caminhões e carretas que transportam materiais de construção, botijões de gás, entre outras coisas”, relata Sandra Pereira.
Próximo à cratera há uma tubulação da Embasa e, se a erosão aumentar, os moradores temem ficar sem esgotamento sanitário. Em nota, a Embasa diz que enviou ontem uma equipe técnica ao local para analisar o problema. A Sucop, responsável pela pavimentação e contenção da encosta, explica em nota que a prefeitura está elaborando um projeto para captar recursos do governo federal, já que não pode bancar a obra.  Mas há um pequeno alento: a Conder garante, em nota, que “uma intervenção de emergência será realizada com o intuito de reverter o processo de erosão do terreno, bem como será desenvolvido um estudo para corrigir a falta de drenagem pluvial”. Mas ainda não há prazo para as melhorias.

 

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